29 de outubro de 2008

EXPLICAÇÕES ...

Realmente acho que merece alguma explicação o último ("Simplesmente não sei...") Eu realmente não sabia do que estava falando. Estava um pouco revoltada com as pessoas que insistem em brigar comigo sem motivos, jogando toda culpa em mim. Poxaaaa, num fiz nadaa!! Fato.

28 de outubro de 2008

Se é que me sinto ... "Codinome Beija-Flor"

Composição: Cazuza, Reinaldo Arias e Ezequiel Neves

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou...

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

E era tudo que eu num via.. prendia o choro e aguava o bom do amor. Não queria lembrar, nem era minha intenção, mas lembrou.

Simplesmente não sei ...


Sem um mísero propósito sento e começo a escrever coisas que não mereciam tanta importância, mas que infelizmente ganharam. Que pareça triste, depressivo, chateado, revoltado, EMO ou o que seja, não me importa. Dias ruins acontecem com mais frequência do que são importantes. Eu mesma não dou a devida importância para esse maus dias. Logo, pense que isso é raro, e que logo tudo passa. Se as pessoas soubessem o quão importante são ou foram pra mim, talvez nada de ruim acontecesse e eu num estivesse aqui. Porque por trás de um rosto sério, fechado, concentrado e por vezes até seco, há um coração que bate (como caroço de abacate) e que sente tudo que acontece. Seja bom ou ruim, para o bem ou mal.
Minha revolta não acontece com as pessoas, e sim com aquilo que elas não conseguem ver. É simples contar com alguém, expor seus problemas e esperar apoio e força dessa pessoa. Muitas vezes tenho sido essa pessoa. Isso é uma coisa da qual sinto muito orgulho, sinto que sou um porto bem seguro e firme pras pessoas que amo exporem seus problemas. Que seja hipócrita da minha parte achar que todos os problemas tem soluções, mas espero que pelo menos aqueles que parecerem não ter, que não sejam jogados no meu colo.
Será mesmo que preciso me sentir responsável por esses problemas, será que se eu num fizer algo concreto não serei completamente realizada? Com certeza as respostas pra essas perguntas são negativas. Mas pq mesmo assim eu tento juro que tento, mas não consigo me livrar desses problemas-no-meu-colo. Apenas os disfarço, escondo, protejo e num conto pra ninguém. Em troca de que? Porque será que é simples falar? Falar realmente é muito simples, e necessário. Mas e agir? basta esconder e mascarar os problemas, pra depois alguém vir e trazer tudo de volta. Em troca de que? Pra que eu de novo me sinta responsável.

Não é pra fazer sentido, nem mesmo tem endereço certo. Espero muito que um dia as pessoas possam ver as besteiras que fazem, e assim logo verão o quanto tudo foi empurrado com a barriga. Na vida tudo acontece em função do melhor, lembre-se disso! É certo saber lidar com isso. Acredite

27 de outubro de 2008

Loulis Pekinina!

Ser Criança


Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco.
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos.
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é estar de mãos dadas com a vida na melhor das intenções.
É acreditar no momento presente com tudo o que oferece, é aceitar o novo e desejar o máximo.
Ser criança é chorar sem saber porque.
Ser criança é estar em constante estágio de aprendizado, é querer buscar e descobrir verdades sem a armadura da dúvida.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é ter um riso franco esparramado pelo rosto, mesmo em dia de chuva, é adorar deitar na grama, ver figuras nas nuvens e criar histórias.
Ser criança é colar o nariz na vidraça e espiar o dia lá fora.
É gostar de casquinha de sorvete, de bolo de chocolate, de passar a ponta do dedo no merengue.
Ser criança é acreditar, esperar, confiar.
E é ter coragem de não ter medo.
Ser criança é querer ser feliz.
Ser criança é saber embrulhar desapontamentos e abrir caixinhas de surpresas.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é ter sempre uma pergunta na ponta da língua e querer muito todas as respostas.
Ser criança é misturar sorvete com televisão, computador com cheiro de flor, passarinho com goma de mascar, lágrimas com sorrisos.
Ser criança é errar e não assumir o erro.
Ser criança é habitar no país da fantasia, viver rodeado de personagens imaginários, gostar de quem olha no olho e fala baixo.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é gostar de sentar na janela e detestar a hora de ir para a cama.
Ser criança é cantar fora do tom e dar risadas se alguém corrige.
Ser criança é ser capaz de perdoar e anestesiar a dor com uma dose de sabedoria genuína e peculiar.
Ser criança é andar confiante por caminhos difíceis e desconhecidos na ânsia de desvendar mistérios.
Ser criança é acreditar que tudo é possível.
Ser criança é gostar da brincadeira, do sonho, do impossível.
Criança é saber nada e poder tudo.
Ser criança é detestar relógios e compromissos.
É ter pouca paciência e muita pressa.
E ser criança é, também, ser o adulto que nunca esqueceu da criança que foi um dia.
O adulto que consegue se reencontrar com a criança que ainda vive no seu íntimo e mais precioso território.
Aquele pedaço que justifica todos os percalços e que dignifica todos os tropeços.
A ingenuidade restaurada no dia-a-dia e que o transforma em herói ao reler as histórias de sua própria vida, narradas pela criança que o abraça, nas entrelinhas de um tempo que permanece imutável porque sagrado.



Se hoje as pessoas teimam em me fazer mal, digo a elas que não conseguiram. Eu tenho uma criança dentro de mim que acima de tudo vive, mas depois de um tombo sabe exatamente levantar.

Voltarei

23 de outubro de 2008

O dia está lindo ...


Há dias que Deus tem falado comigo em relação a Sua justiça, e sobre o princípio "de que o Sol nasce para o justo e para o ímpio". Sabe aquela coisa de se perguntar "por que coisas ruins acontecem para pessoas boas?"

Voltarei.

16 de outubro de 2008

Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.


Clarice Lispector

12 de outubro de 2008

Só depende de você!



"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. "Só depende de nós ... :)



"Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio."

8 de outubro de 2008

Conheça-me

Você quer saber o que eu penso? Você aguentaria conhecer minha verdade?! Pois tome. Prove. Sinta. Eu tenho preguiça de quem não comete erro, tenho preguiça de quem não arrisca. Tenho profundo sono de quem prefere o morno. Eu gosto de risco, dos que arriscam. Tenho admiração nata por quem segue o coração. Eu acredito nas pessoas livres, liberdade de ser. Coragem boa de se mostrar. Dar a cara a tapa. Ser louca, estranha, linda, chata. Eu sou assim. Tenho um milhão de defeitos. Tenho uma TPM horrível. Mas a personalidade mais forte do mundo. Sou viciada em gente. Adoro ficar sozinha, mas eu vivo pra sentir. Por isso eu te peço, me provoque e seja feliz. Me desafie. Me tire do sério. Me tira do tédio. Vire meu mundo do avesso. Mas, pelo amor de Deus me faça sentir um beliscão que for. Me dê. Eu quero rir até a barriga doer. Chorar até ficar com cara de sapo. Dançar até não sentir mais as pernas, mas logo depois sentir que estou viva. Quero sorrir até que minhas bochechas não possam mais. Este é meu alimento.

1 de outubro de 2008

Loulis à visão do melhor político

"Você é um misto de poeta e agitadora"
- O MELHOR POLÍTICO -

É preciso fazer alguma coisa ...



Escrevo esta canção porque é preciso.
Se não a escrevo, falho com um pacto
que tenho abertamente com a vida.
E é preciso fazer alguma coisa
para ajudar o homem.
Mas agora.
Cada vez mais sozinho e mais feroz,
a ternura extraviada de si mesma,
o homem está perdido em seu caminho.
É preciso fazer alguma coisa
para ajudá-lo. Ainda é tempo.
É tempo.
Apesar do próprio homem, ainda é tempo.
Apesar dessa crosta que cultivas
com amianto e medo, ainda é tempo.
Apesar da reserva delicada
das toneladas cegas mas perfeitas
de TNT pousada sobre o centro
de cada coração - ainda é tempo.
No Brasil, lá na Angola, na Alemanha,
na ladeira mais triste da Bolívia,
nesta poeira que embaça a tua sombra,
na janela fechada, no mar alto,
no Próximo Oriente e no Distante,
na nova madrugada lusitana
e na avenida mais iluminada
de New York. No Cuzco desolado
e nas centrais atômicas atônitas,
em teu quarto e nas naves espaciais
- é preciso ajudá-lo.
Nas esquinas
onde se perde o amor publicamente,
nas cantigas guardadas no porão,
nas palavras escritas com acrílico,
quando fazes o amor para ti mesmo.
Na floresta amazônica, nas margens
do Sena e nos dois lados deste muro
que atravessa a esperança da cidade
onde encontrei o amor
- o homem está
ficando seco como um sapo seco
e a sua casa já se transformou
em apenas local de seu refúgio.
Lá na Alameda de Bernardo O’Higgins
e no sangue chileno que escorria
dos corpos dos obreiros fuzilados,
levados para a fossa em caminhões
pela ferocidade que aos domingos
sabe se ajoelhar e cantar salmos.
Lá na terra maracda como um boi
pela brasa voraz do latifúndio.
Dentro do riso torto que disfarça
a amargura da tua indiferença,
na mágica eletrônica dourada,
no milagre que acende os altos-fornos,
no desamor das mãos, das tuas mãos,
no engano diário, pão de cada noite,
o homem agora está, o homem autômato,
servo soturno do seu próprio mundo,
como um menino cego, só e ferido,
dentro da multidão.
Ainda é tempo.
Sei por que canto: se raspas o fundo
do poço antigo da tua esperança,
acharás restos de água que apodrece.
É preciso fazer alguma coisa,
livrá-lo dessa situação voraz
da engrenagem organizada e fria
que nos devora a todos a ternura,
a alegria de dar e receber,
o gosto de ser gente e de viver.
É preciso ajudar.
Porém primeiro,
para poder fazer o necessário,
é preciso ajudar-me, agora mesmo,
a ser capaz de amor, de ser um homem.
Eu que também me sei ferido e só,
mas aconchego este animal sonoro
que reina poderoso em meu peito.



Thiago de Mello

Que país é esse? Quem somos nós?

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios ou tampouco motivos, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, e mesmo assim não aprendemos. Lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores e ainda queremos mais. Nós falamos demais, ouvimos de menos. Amamos raramente mas esquecemos rapidamente e odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um velho amigo ou até mesmo um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio sempre invadimos o alheio. Fazemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, porém aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos muito menos. Aprendemos a nos apressar e não a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e caráter descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Essa é era dos números, taxas e porcentagens. O homem grande contabiliza mortes, tragédias, roubos o homem grande contabiliza fracassos. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

É fácil pras pessoas acreditar que enquanto Barack e Mccain estão discutindo sobre qual seria a melhor cor de batom para seus porcos, lá no mesmo país está seu compatriota e nosso republicano preferido, GWB, enfiando nossa era pro espaço. Lá está aquele grandississimo ser humano procurando metáforas que expliquem a crise que vivemos. Lá está ele fazendo os últimos retoques na bomba da vez. E cá estamos nós, bebendo demais, dormindo demais, falando demais e esquecendo demais. E o nosso Brasil?

O Brasil está em condições melhores, nossa economia anda e nossos caixas tem um alto volume de reservas. Para nós, a situação vai começar a piorar se o preço das commodities cair. E até quando seremos uma país de commodities? O comércio exterior depende muito destes produtos. O país depende muito desses produtos. Se a demanda externa diminuir o preço das commodities vai cair. E a gente vai sifu! E assim de novo aparece a nossa fiel e companheira DEPENDÊNCIA. Que agora não mais se dá para com os americanos e sim com o chineses. Resta para nós brasileiros - que não desistimos nunca - esperarmos uma reação do mercado chinês. E preciso torcer pela nação olímpica. Mais medalhas virão? Resta saber se nós ganharemos algo com isso.

o meu veneno ...

É difícil entrar na vida das pessoas sem causar estrago. Não no sentido mau da palavra. Estragro seria toda e qualquer alteração, seja ela boa, ruim ou até insignificante. Insignificante talvez não, pois se não significar, não se trata de uma mudança. Quero hoje ser o veneno das pessoas, aquela que veio pra mudar, tirar você da lama.
É isso.

"Logo logo eu estarei em (...)
Que é a menina
dos meus olhos
Meu veneno..."

(MEU VENENO- RENATO TEIXEIRA)